Você já ouviu falar sobre o ChatGPT? É provável que sim e talvez tenha até experimentado a tecnologia. Muitos se espantam com essa nova inteligência artificial, capaz de compreender uma série de perguntas formuladas e de buscar respostas que se adequem às expectativas.
ChatGPT: O que podemos esperar dessa tecnologia?
Mesmo que você não tenha um nível profundo de conhecimento sobre o assunto, é importante compreender o impacto dessa tecnologia em sua vida e num futuro cada vez mais conectado aos avanços da AI (inteligência artificial).
O que o ChatGPT traz de diferencial sobre outras ferramentas? Trata-se de um modelo de linguagem (adaptado do antigo GPT-3.5) capaz de predizer respostas em um ambiente de bate-papo. Ele se comporta como um chatbot, interagindo com um usuário em um ambiente de chat onde as respostas simulam uma interação humana.
A sigla GPT significa Generative Pretrained Transformer (Transformador generativo Pré-treinado), consistindo em um modelo de inteligência artificial com habilidades de compreensão linguística de propósito geral. Ou seja, não é um mero tradutor de textos.
Esse modelo de inteligência artificial funciona como um processo de “deep learning” (aprendizado profundo), similar ao cérebro humano, mas atuando em uma estrutura em camadas.
A OpenAI, laboratório de pesquisa de inteligência artificial que criou a primeira versão do ChatGPT em 2018, mas apenas em 2020 com a terceira versão (GPT-3) é que despertou atenção, pois contava com um modelo treinado com 175 bilhões de parâmetros e uma base muito mais robusta de textos.
Agora, na quinta versão, a tecnologia mostra técnicas aprimoradas que permitem receber instruções mais complexas e com respostas muito mais coerentes. A versão GPT-3.5 foi treinada com uma imensa base de textos disponíveis na web, incluindo posts em redes sociais e conteúdos disponibilizados nos meios de comunicação.
O ChatGPT aprende com os feedbacks dos usuários, contribuindo assim com o aprimoramento constante da tecnologia a partir das interações com os utilizadores.
Quando questionamos a própria inteligência como se dá o seu funcionamento, temos a seguinte resposta:
” O ChatGPT é um modelo de linguagem que foi treinado para gerar respostas a perguntas e comandos de usuários de maneira que pareça que está conversando com um ser humano. Ele foi criado com base em uma grande quantidade de dados de texto e foi treinado usando técnicas de aprendizado de máquina para aprender a produzir respostas apropriadas e coerentes a diferentes tipos de entrada.
Em resumo, o ChatGPT é uma ferramenta de linguagem que foi projetada para simular uma conversa humana de maneira natural e coerente. Ele pode ser usado em vários contextos para fornecer respostas e interações automatizadas com usuários.”
Desafios para o modelo disruptivo do ChatGPT
Essa amostra acima é apenas o começo de novas e disruptivas formas de utilização da AI, sobre variados tipos de temas. Conforme nossa interação e o abastecimento de conhecimentos e referências, podemos colher uma vasta base de dados. Surge, então, uma nova forma de buscador de pesquisa, eficiente e amigável na experiência com o usuário.
Certamente, corremos muitos riscos, pois esse modelo pode categorizar as pessoas e fortalecer preconceitos e discriminações. Mas, ainda há muito o que aprimorar.
Além disso, devemos nos preocupar com o caráter educacional da ferramenta, pois apesar de ajudar na resolução de problemas e no aprendizado, não podemos validar tudo sem criticar a veracidade das informações.
Como já apontamos, existe uma grande chance de o ChatGPT vir a se tornar um grande buscador, competindo com outras ferramentas na web (exemplo do Google) ou mesmo as complementando. Já existem rumores sobre o interesse da Microsoft para incorporar em seu buscador Bing. Ainda há muito a desenvolver, pois o GPT ainda não permite a navegação na Web.
É uma ferramenta promissora em muitas áreas. Por exemplo, na área da saúde, pode contribuir muito com subsídios técnicos para diagnóstico de doenças. Imagine o potencial disponível para soluções em vários campos da sociedade.
Embora tenhamos a perspectiva de muitos benefícios, ainda precisamos cuidar dos aspectos éticos e das consequências do mau uso da tecnologia. Sendo uma base ampla de dados, precisamos eliminar os vieses tendenciosos ou contaminados, para não prejudicar ninguém e para resguardar as informações fidedignas.
Temos muitos desafios e possibilidades pela frente, naturais sempre que surge algum modelo disruptivo. Ainda precisamos criar regulações sobre a Inteligência Artificial, mas esse debate pode ajudar muito a fortalecer as bases dessa nova tecnologia.
Queremos aproveitar e recomendar nossos cursos sob demanda ou por assinatura, pois são caminhos interessantes para desenvolver as skills tecnológicas e comportamentais, frente ao novo mundo de possibilidades que começa a nascer agora.
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