Você está preparado para o Metaverso?

Você está preparado?

Faz pouco tempo, o Facebook trocou seu nome para Meta, como prenúncio de uma nova era, vista antigamente como utópica, mas que hoje tenta integrar a realidade “concreta”  com o universo virtual. E muitas empresas já estão investindo no metaverso e procuram surfar nessa onda, tentando associar também algum tipo de investimento, por meio das moedas digitais e sua economia própria.

E você, está preparado para essa nova realidade, pra usar na prática esse recurso? Esse movimento não começou agora, mas tem suas bases com o surgimento do transistor, como aponta Rodrigo de Godoy, em seu primeiro vídeo de uma série que você pode acompanhar no canal da Revista Exame no Youtube.

É incrível como um pequeno invento pode abrir as portas para outras descobertas, como o computador e posteriormente sua versão doméstica. Logo em seguida, com o advento da internet, novas tecnologias destruiram modelos antigos de negócios. E agora, devemos pensar na aplicação do Metaverso nas profissões, para além de TI, como arquitetura e mediciona, entre outras. Não precisamos necessariamente mudar nossas carreiras, mas podemos nos reinventar.

 

O que é Metaverso? Utopia ou realidade?

Quando alguns filmes futuristas que estrearam há algumas décadas projetavam cenários tecnológicos super-avançados, achávamos loucura que isso pudesse ser realidade um dia. Mas, aqui estamos nós! O próprio filme Matrix ilustra esse cenário de uma realidade virtual, embora as máquinas não se tornaram nossos algozes ainda. Existe uma série bem interessante chamada Black Mirror que em cada episódio se discute temas éticos e polêmicos sobre esse novo modo de vida em que mergulhamos vertiginosamente.

O Metaverso é tido como uma nova camada da realidade, um ambiente virtual imersivo arquitetado por diversas tecnologias, tais como Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR), Realidade Mixada, Hologramas, Web3.0 e NFTs. Podemos dizer que é constituído de hardwares ou dispositivos, conexões de redes, computação, plataformas virtuais, ferramentas e padrões de intercâmbio, meios de pagamento, conteúdos, serviços e ativos. Além, é claro, do componente comportamental, sempre presente.

Assim, as pessoas podem estabelecer um tipo de vida social virtual, onde se relacionam, estudam e trabalham, através de seus avatares 3D customizados. Algumas pessoas são entusiastas do mundo Metaverso e outras enxergam que seus efeitos podem ser viciantes e nocivos. Para a implantação disso, ainda precisamos amadurecer algumas tecnologias, como por exemplo o 5G que está chegando agora em algumas capitais do Brasil.

Muitos metaverso jogos já deram o primeiro passo no sentido de simular a vida real e criar todo um universo particular para a imersão das pessoas. Por enquanto, isso é uma diversão apenas, porém estamos engatinhando para que várias esferas da nossa vida sejam experienciadas a partir de uma ótica virtual.

Tecnologia e Economia

Como eu disse no início, o Facebook mudou seu posicionamento para Meta, para mostrar a marca não só como mídia social, mas como provedora de soluções tecnológicas, como, por exemplo, o Workrooms (para criação de avatares em reuniões virtuais).

A empresa Nvidia criou o Omniverse, uma plataforma colaborativa, onde vários tipos de profissionais podem trabalhar juntos na criação desse novo universo. A Microsoft, por sua vez, também criou o Mesh, para reuniões por holograma, além de avatares para o Teams.

A Blockchain (banco de dados público e descentralizado), as criptomoedas e os NFTs (tokens não fungíveis) dão suporte para esse mundo particular, para a movimentação de valores e o registro de propriedades virtuais. Esse universo busca sua economia virtual própria e que as pessoas possam trabalhar, comprar, se divertir e se relacionar.

Metaverso e Criptomoedas

A Blockchain pode ser a base dessa economia que surgiu com o Bitcoin (BTC) em meados de 2008, “evoluindo” mais tarde para as cripto moedas como meios de troca. Já os NFTs servem para registrar e negociar propriedades e itens virtuais, pois são certificados digitais autenticados.

O relatório da Grayscale aponta que algumas áreas já estão se movimentando economicamente em ambientes digitais, tais como na música, publicidade, cassinos, arte, esportes, entre outras. Tudo isso ocorre através da compra e venda (exchanges) das criptomoedas: Decentreland (MANA), Sandbox (SAND), Gala (GALA), Axie Infinity (AXS), MyNeighborAlice (ALICE), Enjin Coin (ENJ), entre outras. Também já é possível fazer aplicação em fundos de investimentos e ações, além da aquisição de terrenos virtuais.

Conclusões

Devemos ter cautela ao falar sobre o tema, pois é um conceito em construção e por detrás dessa utopia existem questões éticas implícitas. Precisamos pensar na centralização que algumas big techs podem estabelecer, ao invés de permitir a todos a possibilidade de como entrar no Metaverso. Existe também uma preocupação com a privacidade e o uso indevido de dados, o que já ocorre em muitos níveis. Além disso, devemos cuidar para que esse possível vício não nos desconecte da realidade e do convívio saudável com as outras pessoas.

Na T.EX  incentivamos as relações reais por meio de um ambiente virtual, sempre com respeito, cuidado e carinho. Vem com a gente, pois aqui você aprende, faz e acontece! Continuem acompanhando nossos artigos!

 

 

 

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